Tanto se tinha falado na Serra da Freita e nunca lá tinhamos ido, assim os três "Zéquinhas " do costume, eu , o Vitorkorov e o Gigantones lá fomos descobrir a dita serra.
A ideia era seguir um trilho de GPS, num percurso de cerca 50 Km's, mas não foi isso que aconteceu...
O "Capitalista" gigantones ainda a fazer rodagem à sua "Orbea", de 2.700 Euros (fod....), com um GPS emprestado sacou da Net o percurso, mas esqueceu-se de pedir o livro de instruções e deu cagada. Assim que se apercebeu que o GPS também tem botões passou-o ao Vitorkorov já habituado ao referido aparelho, mas nem ele foi capaz de nos fazer seguir o trilho, pelo que nos valeu o seu bom sentido de orientação.
O percurso escolhido inicialmente foi de rara beleza e justificou tudo aquilo que se tem falado sobre a Serra.
Uma descida suave, com um trilho tecnico e belas paisagens para começar, momento aproveitado pelo Gigantones para revelar as qualidades da suspensão total da sua bike.
A seguir a uma grande descida veio uma grande subida e a primeira coça ao suspeito do costume, seis minutos de diferença foi o tempo que demos ao Gigantones (afinal a Bike não é assim tão boa).
Chegados ao cimo da serra junto das ventoinhas e depois foi seguir sempre pelo planalto em sobe desce constante num
A ideia era seguir um trilho de GPS, num percurso de cerca 50 Km's, mas não foi isso que aconteceu...
O "Capitalista" gigantones ainda a fazer rodagem à sua "Orbea", de 2.700 Euros (fod....), com um GPS emprestado sacou da Net o percurso, mas esqueceu-se de pedir o livro de instruções e deu cagada. Assim que se apercebeu que o GPS também tem botões passou-o ao Vitorkorov já habituado ao referido aparelho, mas nem ele foi capaz de nos fazer seguir o trilho, pelo que nos valeu o seu bom sentido de orientação.
O percurso escolhido inicialmente foi de rara beleza e justificou tudo aquilo que se tem falado sobre a Serra.
Uma descida suave, com um trilho tecnico e belas paisagens para começar, momento aproveitado pelo Gigantones para revelar as qualidades da suspensão total da sua bike.
A seguir a uma grande descida veio uma grande subida e a primeira coça ao suspeito do costume, seis minutos de diferença foi o tempo que demos ao Gigantones (afinal a Bike não é assim tão boa).
Chegados ao cimo da serra junto das ventoinhas e depois foi seguir sempre pelo planalto em sobe desce constante num
trilho muito exigente para a minha bike, com muita pedra solta. Foi muito percurso feito a pé e só os outros dois artistas, melhor equipados e se calhar com melhor técnica, não desmontaram.
Decidimos ir conhecer o ex libris da serra, a famosa " Cascata Ermida".
Uma queda de agua de grandes dimensões a rasgar um monte é de facto uma coisa digna de se ver.
A zona envolvente tem um isolamento característico do século XV, não há rede de telefone, não há um café e só se veem cabras e vacas.
Durante o trajecto o Vitorkorov mais uma vez encontrou-se com o seu pior pesadelo, as cobras, e para evitar passar por cima de uma atirou-se ao chão, somando mais uma queda de qualidade.
Claro que eu lhe disse para não se preocupar, que mesmo que a cobra lhe ferrasse as partes, o Gigantones ia oferecer-se para lhe chupar o veneno...
Novo confronto homem/ animal... Depois de tanto provocar as vacas o gigantones deparou-se com um boi, e meus amigos a coisa estava preta. Não é que o bicho desatou a correr em nossa direcção e era eu que vinha em ultimo, parecia o Amestrong a dar ao pedal.
Os dois melros resolveram descer o monte todo para beber àgua do rio (que já faltava a todos) e demoraram uma eternidade a chegar.
A noite estava a porta e começou a cair um frio do cara..., eu mal agasalhado e sem comidinha no papo só queria regressar, mas os dois artistas tinham nos planos mais uns Km´s.
Lá pedimos água a um rapaz ( coisa que não se nega a ninguém) e indicações para o local de partida que afinal estava mais perto do que eu pensava.
Breve paragem num tasco local em que parecia que ninguém falava a nossa lingua, ficaram boquiabertos com a nossa presença que mais pareciamos ET's.
Em resumo um local a repetir, sendo que, na minha opinião o percurso tem de ser reformulado para que as bikes rigidas possam também andar por lá.
Acho que nunca mais me vou esquecer de um casaco e de umas barras de cereais...
Decidimos ir conhecer o ex libris da serra, a famosa " Cascata Ermida".
Uma queda de agua de grandes dimensões a rasgar um monte é de facto uma coisa digna de se ver.
A zona envolvente tem um isolamento característico do século XV, não há rede de telefone, não há um café e só se veem cabras e vacas.
Durante o trajecto o Vitorkorov mais uma vez encontrou-se com o seu pior pesadelo, as cobras, e para evitar passar por cima de uma atirou-se ao chão, somando mais uma queda de qualidade.
Claro que eu lhe disse para não se preocupar, que mesmo que a cobra lhe ferrasse as partes, o Gigantones ia oferecer-se para lhe chupar o veneno...
Novo confronto homem/ animal... Depois de tanto provocar as vacas o gigantones deparou-se com um boi, e meus amigos a coisa estava preta. Não é que o bicho desatou a correr em nossa direcção e era eu que vinha em ultimo, parecia o Amestrong a dar ao pedal.
Os dois melros resolveram descer o monte todo para beber àgua do rio (que já faltava a todos) e demoraram uma eternidade a chegar.
A noite estava a porta e começou a cair um frio do cara..., eu mal agasalhado e sem comidinha no papo só queria regressar, mas os dois artistas tinham nos planos mais uns Km´s.
Lá pedimos água a um rapaz ( coisa que não se nega a ninguém) e indicações para o local de partida que afinal estava mais perto do que eu pensava.
Breve paragem num tasco local em que parecia que ninguém falava a nossa lingua, ficaram boquiabertos com a nossa presença que mais pareciamos ET's.
Em resumo um local a repetir, sendo que, na minha opinião o percurso tem de ser reformulado para que as bikes rigidas possam também andar por lá.
Acho que nunca mais me vou esquecer de um casaco e de umas barras de cereais...