quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Não foram 24, mas andou lá perto....

o título diz tudo, depois de meses de preparação para uma directa a andar de bike, não se concretizaram os planos devido a diversos factores que passo a explicar:
Saída da Esquadra do Canidelo,prevista para as 21H00, com apenas 3 pontuais (Gigantones, Eu e Santiago), com atrasos de 15 minutos do Vitorkorov, 25 minutos Tó Jó, 30 minutos calhas e 2 horas Sub Com. do Canidelo, que resolveu libertar a sua bike a 140 Km's por hora na auto-estrada para ver se ele voava.
Com o referido atraso, seguimos viagem a ritmo altamente controlado pela organização, sempre que se passava dos 15 Km's hora havia trovoada...
Paragens de relevo em Miramar e Espinho, com festas populares a convidar a um bailinho.
Rebentamento do stock de rissois de carne no Furadouro e o constatar da triste realidade que a juventude de agora troca uma morena por loiras e ficam todos perdidos, sendo que no final nem bebem as loiras nem comem a morena, enfim....
Trilhos interessantes à luz de timidas lanternas que a organização apresentou, sendo que o presidente optou por um modelo black night, para não ser reconhecido pelas amigas de longa data do Furadouro. Homem que mereçe o meu respeito admiração e Parabens, pelos motivos conhecidos....
4H30 da manhã e já o meu cuzinho dava mostras de fraqueza, quando depois de uma paragem para abastecer o bucho, começou a chover à grande e à Françesa.
Arrombamento de porta e entrada forçada em residência, onde coabitamos com ratos, baratas, pulgas e aranhas por 2 horas, até o passar da chuva.
Tempo aproveitado por alguns para descansar e retemperar as forças, sendo que os queques (Gigantones/Santiago), não conseguiram descançar em tão nobre habitação, ficando de guarda ao templo, até à chuva acalmar.
Tempo frio e chuva que fez pensar na desistência, mas depois de um pequeno almoço de luxo, num pão quente (sabe lá Deus em que terra), lá retemperamos as forças.
Apesar das apostas, terem sido desfavoráveis, o Valente de Compostela, sempre apareceu e juntou-se ao grupo às portas de Aveiro (quando já tinhamos cerca de 100 Km's nas pernas).
Uma nota: se querem pneus Tubless, esqueçam, também furam.
Aveiro, é uma bela terra para pedalar, mas apesar do brinde com vinho do Porto do Valente e ovos moles da referida zona, fomos contemplados com um banho monumental, chuva forte ventos (mais uma vez, o fantasma da desistência.....)
Melhoria de tempo e juntou-se ao grupo um betetista, de nome José, cuja profissão tratava-se de professor de gaita de foles.
Boa companhia, que precorreu cerca de 20 Km's na nossa comunidade.
Paragem para lanche/almoço, com sopa de peixe, pataniscas, pão e azeitonas, bem bom.
O sol começou a apertar e houve necessidade de troca de indumentária.
Mais fresquinhos seguimos viagem, junto à praia até Mira, apenas com paragem para o Vitorkorov mandar as pataniscas para o milho....
Em Mira, banho na praia 5 estrelas e troca de impressões sobre o destino final do passeio, uns diziam que o objectivo era Pénische, outros que seria Nazaré e os mais realistas e cansados aspiravam em que a coisa terminasse lá para os lados da Figueira.
Sprint na chegada a Quiaios, em que já não havia limite de velocidade, depois de um percurso de largos Km's numa estrada de merd... com chegada num empate técnico, entre mim e o Calhas, só resolvido em photo finish (o passado com o Paulo Rosas ainda estava fresco na memória).
Aí sim, se calhar o momento alto do passeio, sol em grande, esplanada com bom ambiente, uns caracois de se lhe tirar o chapéu e quase uma hora de convívio e boa disposição por parte de todos os particiapntes, mais o Mendes e o Narciso.
Depois disto foram belas paisagens, até à chegada à cidade da Figueira da Foz e o consenso que já não valia ir para mais longe (claro está que no consenso nunca se pode incluir o Vitorkorov, que fazia mais 25 Km's à volta da Figueira só para constar 200 Km's na tabela final).
Banho no chuveiro da praia e jantar num restaurante, que serviu bem sem esticar nos preços.
No final fica uma experiência interessante (não sei se é para repetir). Mais uma invenção Vitorkorov ( que apesar de maluco está sempre a inovar), com bons e maus momentos, mas com um grupo divertido que tranformou o dia.
Valeu o srapy milagroso (halibut) do Santiago que minimizou os estragos no meu belo cú.
Fica a velha máxima de: "dava-lhe duas, vinha com ela a pingar e ainda ia ao ... ao Gigantones.
Brevemente algumas fotos do passeio.