Gerês/Xurês 2008

Neste Sábado realizou-se o que já se pode considerar como um clássico anual para os Sprint.

Organizado pela Ecobike, este ano participaram 5 sprinters (Vitó, Valter, Rui, Mário e André), são os mais assíduos e neste passeio não queriam faltar.

Encontro às 6h30 na 17ª, pelo que alguns tiveram que se levantar de madrugada, às 5h30.

A viagem foi animada, com os 5 sprinters na mesma viatura. Falou-se de temas vários, desde a evolução dos ginásios portugueses até aos melhores destinos de férias, onde ficou uma pergunta sem resposta "vais para Florença fazer o quê?", isto sempre intercalado com observações sobre o tipo de pedra utilizado nesta ou naquela rotunda.

Com um ou outro pequeno equívoco chegamos ao destino - Parque de campismo da Cerdeira. Foi chegar, equipar, fotografar, e partir.

O ínicio do percurso foi feito ao longo da albufeira de Vilarinho das Furnas, o sol brilhava num céu com algumas nuvens, as àguas azuis e limpidas ofereciam desde logo umas vistas relaxantes.

O caminho era plano, pelo que o unico sobressalto foi-nos dado pela carrinha de apoio que se enfiou numa vala. Passaram os apoiados a ser o apoio, ao empurrar a carrinha da vala para fora.

Entramos de seguida na Mata de Albergaria onde pudemos observar vegetação de verde luxuriante, geira romana, cascatas de água pura, etc.

A meio da mata a organização colocou 2 opções, ir pela estrada até à Portela do homem, ou por um caminho mais acidentado, onde teriamos que fazer boa parte do percurso com a nossa amiga às costas, mas com a travessia de riachos e single track's. Os sprinters optaram pela 2ª opção, e não se arrependeram.

O final deste caminho era mesmo na fronteira. Passamos para terra de nuestros hermanos, e aí é que começou a doer. Uma subida de 10Kms, não era muito íngreme, mas 10 kms são sempre 10 kms, não doi mas massacra. Já perto do topo chegou aquela que nos visita sempre no Gerês, a chuva. De ínicio fraca, mas chegados ao topo aumentou a intensidade, ao que se juntou um vento bastante forte, e um frio que não se sabe bem donde veio. É nestas alturas que nos perguntamos o que é que estamos ali a fazer. A descida da serra foi feita a pedalar, pois se assim não fosse parece-me que o vento nos levava de volta para cima. Chegados lá abaixo respiramos e sabemos que assim é que vale a pena.

De novo a organização deu-nos 2 opções, a primeira seguida apenas por André o Destemido, era um caminho de nível técnico alto, o resultado foi uma lição de downhill dada pelo nosso parceiro, foi tão à frente que se perdeu dos cicloturistas que vinham atrás. Resultado- André: " husté me puederia dicer para dionde fiquia puertigal?" Ao que sempre responderam "siempre recto, siempre recto", segundo diz Mário que por obra de algum santo o encontrou à chegada André só sorriu, com olhos a brilhar de àgua. Na segunda opção, seguida pelos os sprinters esperava-nos mais uma subida (não muito forte), mas com vistas espetaculares, e no fim uma longa descida, onde deu para curtir fortemente.

Fim de percurso, cerca das 15h00 esperava-nos um reforço preparado pela organização. Banhos caldos onde só Mário mergulhou, e Valter molhou os pézitos.

O almoço chegou eram 16h00, umas carnes grelhadas exageradamente regadas com azeite (medalha para Rui) e segundo alguns, estranhamente acompanhado milho. Já comemos melhor, mas a mousse estava boa.

A viagem de volta foi dentro do mesmo registo, animada e curiosa. Apenas ficando por saber se a retrosaria ainda estava aberta.

Resumindo que isto já vai longo, quanto a mim a organização está de parabéns. Os hórarios foram minimamente cumpridos, o percurso era bom, não se exagerou nas fotografias de grupo.

Dado o número de participantes, o local distante que torna a logistica muito mais complicada, considero a organização como óptima.

Mais uma vez parabéns à ecobike, para o ano contem connosco.