quinta-feira, 15 de maio de 2008

Portalegre 100 Km´s

Personagens por ordem alfabética


Gigantones J.P.Leite Sprint Marito


Valente Compostela Vitorkorov D. Zé

Percurso


Fotos paisagísticas












Fotos de Grupo


























Melhor momento em grupo


O Sonho de qualquer mulher



A história

Dia 02 de Maio de 2008, dia de dificil gestão e digestão profissional, em que tudo correu mal....

Partida com atraso da cidade Invicta em direcção a Covilhã, onde nos esperava um repasto de qualidade, já conhecido deste estomago na casa dos Sogros do Zé.

Saimos da Rua da Boavista, quatro artistas com stress elevado e fomos ao encontro dos outros dois que estavam mais relaxados.

No ponto de encontro mais um precalço, por brincadeira sentei-me ao volante do carro do Gigantones, Ford S max e com a ajuda do Valente de Compostela, porque aquela merda tem muitos botões, avariamos a máquina e acendeu uma luz dos travões, logo não sabiamos se podiamos seguir viagem.

O Gigantones, não sabia se me havia bater (mas não tinha cabedal para isso), ou chorar, telefonou a toda a gente, passo a citar: vendedor do carro, assistência em viagem, assistência da marca Ford, mulher, sogro, brisa, Pápa, Presidente da Junta de Freguesia do Canidelo, etc.. e não conseguiu resolver o problema, mas resolveu arriscar e seguir viagem, na esperança de segunda feira ir trocar o carro por um Fiat 128, que como toda a gente sabe, qualquer avaria bastá enrolar um bocado de prata de tabaco nos fusíveis e funciona.

durante a viagem de três horas nem um peidinho era permitido e tivemos que levar com "Linking Park", nas alturas....

Chegada a Covilhã e voilá, finalmente o dia sorriu para nós, uma mesa recheada com tudo que era bom da região e finalmente a merda da luz do carro apagou.

Na rifa calhou-me dormir com o J.P. que tinha feito a depilação geral e depois de breve conversa sobre o trabalho lá conseguimos dormir, pior sorte calhou ao Litos que ficou a dormir com o Vitorkorov e o seu mau dormir, mas ao que tudo parece lá se resolveram. O gigantones ficou sozinho e teve possibilidade de fazer rezinhas toda a noite a todos os santinhos, porque já sabia que no dia a seguir ia levar grande coça dos profissionais.

De manhã, nova mesa recheada e sem despedidas seguimos em direcção a Portalegre, onde já nos aguardavam cerca de 1000 participantes.

Colocados na linha de partida, foi observar a dimensão do evento, bikes de todo o tipo e feitio topos de gama, helicópteros a sobrevoar, famílias inteiras a aplaudir....

Partida pontual as 09 horas e para nosso espanto, parecia que a prova tinha apenas 1 Km, pois era quem mais sprintava, fomos ultrapassados por gordos, velhos, mulheres e até o manco do Campo Alegre deve ter passado, mas estes desgraçados não sabiam o que lhes esperava.

Percurso em estrada durante cerca de 8 Km's, com aplausos da população e chegada a terrra batida com o primeiro e unico engarrafamento, demoramos cerca de 20 minutos a pé para fazer 500 metros.

Nesta altura já não sabiamos do Gigantones que com o efeito da primeira pastilha já ia longe, mas resolveu esperar por nós no primeiro abastecimento.

Durante muitos Km´s pouco se pode dizer, bonitas paisagens num piso não muito exigente, sem grandes dificuldades técnicas, percorremos a bom ritmo e em grupo em alegre cavaqueira.

Grande erro meu (peço mais uma vez desculpa) resolvi meter-me com o meu amigo JP, que em esforço físico, não comprendeu uma brincadeira minha e ficou bastante zangado, e só la para o 4 abastecimento (tinha vinho) é que me perdou, amigos como dantes.

Ao km 60, chegou o nosso drama, Valente da Compostela, com treino Apkidu (leia-se saltos de cú para a piç..) começou a ter caimbrãs (não sei se é assim que se escreve) ou seja coisas de gajas, e tivemos de reduzir o andamento, pois para nós o grupo era mais importante do que qualquer prémio.

Ao Km 85, sensivelmente e já no último abastecimento o Litos teve apoio médico, mas nem com o spay milagroso ele lá foi.

Momento do grito do ipiranga do Gigantones, quando se apercebeu que o grupo resolveu acompanhar o Valente até ao fim, decidiu arrancar e pela primeira vez chegar a nossa frente, coisa que até a data de hoje nunca se tinha verificado, e com treinos até ao Furadouro foi canja laranja, conseguindo chegar ao fim em 8 horas e 15 minutos (acho que foi este tempo), ficando classificado em 1.061 (penso eu).

Nós e já que a coisa estava a correr mal, então piorou, não demos por uma sinalização (que deve ter sido retirada por o Gigantones para não ser apanhado) perdemo-nos e não passamos no último posto de control, logo quando chegamos a meta com 104 Km's nas pernas, o grande boi, não contou os nossos tempos, logo não aparecemos na classificação geral. Filhos da.....

Azar, para o ano há mais....

Banhinho e almoço da ordem, com viagem de regresso a todo o gás, com o Gigantones todo contente da vida e uma história para contar à mulher, ao vendedor do carro, à assistência em viagem, à 17 Esquadra, à 2ª EIC, à prima, etc, etc.....

Quando tiver tempo vou fazer um vídeo com as fotos todas.

Ficou no ar um possível passeio a Fátima.

5 comentários:

Anónimo disse...

VIVA, os teus relatos continuam em alta, mas parece-me que vais perder o teu amiguinho a continuar a bater-lhe dessa forma no blog e ainda por cima avarias-lhe a carrinha (jóia da coroa)…sabes que é muita tecnologia e botões para a tua cabecinha.

Tens de ser mais tolerante com o gigantones, que devido a idade está a dar as últimas para o desporto!

Se não fossem os comprimidos…

Fico a espera dos próximos passeios, por isso espero que com a chegada do bom tempo não deixes de pedalar com medo do bronzeado à "trolha".
abraço

Anónimo disse...

Mais uma grande experiencia em boa companhia.

Na minha humilde opinião, deverá ser com toda a certeza para repetir, se possível com os mesmos companheiros, que se revelaram fieis aos principios acordados previamente (há excepção feita do profissional gigantones).

Ainda assim considero que a pedalada foi impecável.

Até sempre camaradas.

PS: Marito:

1.º Eu não estava em esforço;
2.º Não fiquei assim tão chateado;
3.º Mesmo que tivesse ficado muito chateado, não sou personagem de guaradar rancores;
4.º Estarias sempre desculpado.

Ass. João Leite.

Anónimo disse...

Penso que para a próxima irá haver control anti dopping.

O andamento foi brutal, principalmente para o peregrino Gigantones, que muito passeou apeado serra acima.

Ass: o inconveniente.

Anónimo disse...

Pois é amigos...não se pode ser bom em tudo.

Ou se é explosivo ou se pedala ao ritmo das gordas, das velhas e dos amputados e aí termina-se nos primeiros 1061...

Mas também com caibras deixei para trás umas centenas de ciclistas, entre eles o gigantones que mesmo em fuga nos últimos 20 km, passei primeiro na meta, AHAHAHAHA!!!!!

Mas já me convenceram...vou ter de ir mais vezes ao furadouro, porque já nã posso ouvir o veterano a vangloriar-se...


Pró ano espero ver o mesmo grupo a pedalar pelas terras alentejanas...pelo convivio e pela amizade.

Um abraço

Anónimo disse...

A crónica está muito mais completa do que a realizada pelo nosso amigo Vítor no Blog mais completo da modalidade (ECOBIKE). (não percebo porquê, pois não é hábito)
Mesmo assim muito deficitária e passo a explicar:
No dia da prova acordei pelas 05H00, com 4H30 de sono. Finalidade – chegar cedo a Portalegre para ficarmos bem posicionados para a partida. Até aqui tudo bem valia o esforço. Qual não foi o meu espanto quando após deixar descair a bike cerca de 200 metros, olhei para trás e já não vi nenhum dos cinco bikers que estavam a minha beira e que tinham prometido fazer a prova ou a parte inicial dela juntos, na esperança que eles por fim se juntassem a mim quase parei a bike após contornar a primeira rotunda (tinha andado cerca de 500 metros). Para meu espanto vi passar por mim toda a panóplia de bikers (gajos só com uma perna, gajas com cus de meter medo, cegos, bikes de 2 lugares), enfim de tudo e pensei, que os meus amigos não podiam estar para trás, se não não me haviam feito levantar à hora mencionada e lá decidi partir a todo o gás na esperança de os apanhar.
No primeiro abastecimento (aos 25 km) e após uma procura aturada decidi telefonar ao Marito e fui informado pelo meio de insultos e impropérios à minha pessoa (visto ter combinado uma coisa e estar a fazer outra), que eles ainda estavam para trás ( demoraram cerca de 20/30 minutos), foi da maneira que descansei (deu para tudo).
Enfim juntos, foi o verdadeiro passeio, deu para tudo, tirar fotografias, ver gordos, magros, aleijados, deficientes das forças armadas, etc passar por nós, mas pronto passeo é passeio e ponto final.
O resto da crónica está mais completa e não vale a pena bater mais no ceguinho.
Obrigado pela companhia e até á próxima.
Ass. Jorge Almeida