Serra da Pedrosa - Caldelas

No dia 24 de Novembro de 2007, 23 atletas aventuraram-se para os lados do Geres, entre os quais se encontravam 3 Sprinter’s: eu mesmo (Mário), o Valter e o André.
06H30, saída do sítio do costume (17ª Esquadra). Foi duro para despertar mas o caminho até ao Geres foi animado pela leitura do JN, com um indivíduo a dizer que foi operado aos “esticulos” e agora tinha de ser operado ao “Stick”… entre outras piadas.
Com o atraso de uma hora(o que já vem sendo hábito) ,saímos da Serra da Pedrosa (Ponto de partida) às 10H00, com vistas magnificas e os cavalos selvagens a observarem-nos. Estava um frio de rachar, o que deu origem às mais caricatas indumentárias.
Dia de estreia da minha “Merida”, que desde logo provocou a admiração de todos. A velha pergunta foi levantada entre os participantes, “pedais de encaixe, ter ou não ter, eis a questão?”. A resposta veio 5 minutos depois, com um tombo estúpido, por não conseguir desencaixar, mas que deixou um risco na minha Bike nova. (só me deu vontade de chorar!!!!)
8 Km’s de descidas espectaculares em trilhos de terra batida que terminaram na Senhora da Abadia.
Visita á Igreja, e mais uma triste constatação do estado do País, a crise é tanta que já não há água benta nas igrejas, pelo que não pude benzer a minha Bike.
Neste ponto começaram as subidas e a separação do trigo do joio. Pois é, a subir os santos não ajudam e lá na frente só ficaram os do costume, Zé Gouveia destacado e em excelente forma chegou em primeiro, em segundo lugar o estreante Pedro e a seguir, eu mesmo, sendo que os restantes elementos Sprint Veloce Team, ficaram a meio da tabela da classificação.
Chegada a “Chã Grande” e mais descidas técnicas de qualidade, sendo de destacar a excelente performance do Guimarães, conforme vídeo em anexo. Não é por nada que o homem foi paraquedista.
Passagem por “Paranhos”, e a seta a indicar para “Geira Via Nova”, mostrava a hospitalidade da gente da terra, pelo que resolvemos não lhes fazer uma visita.
A seguir foi sempre a descer por estradas em paralelo e algumas calçadas românicas, até “Caldelas”, onde o passeio teve de terminar ( apesar de estarem previsto mais alguns Km’s) pois o tempo já era apertado para quem ia trabalhar (como eu).
A água do balneário, estava bem boa e o Gigantones foi visitado 5 vezes enquanto se banhava pelo guardião das instalações (homem da foto). Dizem as más-línguas que à saída trocaram números de telefone.

No final estava reservado o melhor, a Bike17Eco, esmerou-se e reservou novamente o melhor restaurante da zona “O Telheiro”, com um arroz de cabidela de se lhe tirar o chapéu.
Excelente convívio num passeio de baixa dificuldade física, mas de grande divertimento.
No dia 13 de Dezembro de 2007, vamos ter, o já tradicional passeio pelas luzes de Natal a não perder, até lá….

II Raid Sprint Veloce Team

II Raid Sprint Veloce Team (10Nov2007)

Foram 27 os inscritos para o II raid, sendo que parte deles já haviam estado no I raid e já sabiam o que a organização lhes iria proporcionar.


Saída às 09H30, junto da Junta de Freguesia da Sobreira, com atraso de 30 minutos, devido ao jipe do Barreira, que não passava dos 40 Km´s na auto-estrada.
Início animado com reencontro de velhos amigos de trabalho. A tempereatura era agradável, mas o vento não ajudava e soprava forte, levantando muito pó.
Andamento rápido por single track´s em que ninguem ficou para trás.
Primeira paragem para retemperar forças e encher cantis, momento aproveitado pelo S. Manel para seguir o conselho das velhas e limpar os canais do fontanário.
Ao 8 Km o 1º e maior contratempo do passeio, o "Tone", amigo do Sousa e já nosso companheiro de outros passeios, caiu e magou-se, ficando a "KTM" impossibilatada de prosseguir devido a uma grave avaria. Mais uma vez com o auxílio do Mestre Mendes, lá foi o "Tone" para casa.
2º paragem para abastecimento junto às ruinas.
Início das subidas duras, que devido a um erro de sinalização fez com que parte dos participantes fizessem mais 3 Km´s do que era previsto. A seguir aos insultos e tentativas de agressão à minha pessoa (Mário Almeida), lá demos com o trilho correcto.
A 1º subida, já foi provocando estragos e muitos dos atletas desmontaram as bikes, inclusivamente alguns dos ciclistas mais conotados, nomeadamente o Gigantones.
Foram constantes os ataques, o que proporcionou um clima de saudável competição, que apimentou a prova.

A 2º Subida e mais dura foi 5 estrelas para recordar o calão Portuense com frases tipo: " put.. que pari...; filha da pu...; Fod....", moral da história, toda a gente teve de carregar com a burra.
No topo aguardava-nos a melhor paisagem, vistas privelegiadas sobre o rio Douro.
A partir deste ponto, foi sempre a curtir com rectas e descidas técnicas espectaculares.
Mais duas quedas sem gravidade do Amorim e do Valente e dois furos, um deles na minha "Mondraker" que fez atrasar o andamento.

No final 5 Km´s em asfalto fez a delícia dos sprinter´s, revelando alguns elementos em exelente forma: Pedro Silva/Gigantones/Amorim/Alexandre e outros...
Importa referir que a faltar 12 Km´s para o final, o Sérgio, ficou sem um pedal e quando todos pensaram que ele ia desistir, ele foi até ao final, qual "Sassi Pérere" ou "Ressaca do Campo Alegre" que só com uma perna, fez tudo o que os outros fizeram. Para ele vai o prémio de mérito desta prova dos Sprint Veloce, pela boa disposição e força de vontade demonstrada.
Na chegada aguardavam-nos 4 bons amigos: Zé Lopes, Mendes, Vitorkorov (em recuperação), e Sprint André que por motivos profissionais não pode comparecer, para se juntarem ao almoço.
A seguir ao banhinho de água quente, 5 estrelas, seguimos para o restaurante para comer "pito", que estava bem bom.
A organização sorteou alguns brindes pelos participantes e amigos presentes.
A todos os que apareceram, o nosso agradecimento e espero que tenham gostado e participem nos próximos.
Aos que pela 1º vez se juntaram a nós, as nossas desculpas por alguma falha e espero que voltem a conviver connosco.
Aos meus colegas da organização tenho a dar os parabéns pelo percurso escolhido, pela alegria e brincadeira demonstrada durante o passeio.
Somos os maiores, um abraço a todos.
Dia 24 de Novembro de 2007, há mais.

As melhores ao "Tone".

Serra da Estrela, 02.11.07

Saída da Xitaca do Pula, ás 10H30 para evitar o frio matinal, a vontade de pedalar era pouca, face à noitada anterior de farta qualidade alimentar e vinícola.
Primeira etapa, objectivo Covilhã, a rolar em terra batida num percurso rápido e com o topo da Serra sempre no horizonte, um pequeno engano e lá tivemos de somar mais uns Km´s que não estavam nas contas.
Café matinal no “Império dos Sabores”, já o meu capacete parecia da época medieval, pois apertava-me o crânio e fiz mais uma vez a promessa de nunca mais beber vinho…
Chegada a Covilhã à hora prevista e mais uma paragem para encher o cantil no fontanário local e tirar uma foto a uma bela paisagem montanhosa.

19 Km’s até à torre até parecia perto…..
O Zé conseguiu sempre rolar a bom ritmo e na cabeça do pelotão (já habituado ao vinho da casa e ar da serra), quanto a mim e ao J.P. já não havia mais mudanças para desmultiplicar, devagar, devagarinho lá fomos indo.
Varanda dos Carquejais – Sanatório – Penhas da Saúde à vista, ponto de encontro com as “gajas”. Por esta altura sentia-me bem e ataquei, chegando isolado às Penhas, mas depois ia perceber que as energias gastas iam-me fazer muita falta.
Um pequeno petisco e o J.P. teve a 1ª Trombose, dói-lhe tudo e não sabia se ia continuar, até receber um beijo revigorante da sua amada, que graças à publicidade que fez, lhe deu créditos para mais tarde facturar.
Faltavam 9 Km’ e eu estava-me a sentir bem, mas não sabia o que me esperava.
1H15 foi o tempo que levou a fazer 9 Km’s, sempre sempre a subir, com o apoio incondicional das nossas “damas” que tiraram fotos de qualidade duvidosa lá fomos subindo até ao topo.
Foi tempo de “José Show”, que distanciou-se de mim e do J.P, cerca de 10 minutos.
Chegada ao topo com 50 Km´s percorridos, com a seguinte classificação, José Gouveia 2H45, J.P. Leite 2H54, e em terceiro lugar eu mesmo com 2H55.
Fotos da praxe, individuais e em grupo, um cachorro e uma cola para assentar e estava feita a prova.
Foi a terceira vez que subi à Serra da Estrela e posso garantir que pelo lado de Covilhã é bem mais duro do que subir por Seia.
O dia terminou com um jantar na Xitaca do Pula, e se não ganhei a pedalar ganhei no Trivial….